O "universo" pós-Ciro

Ciro Gomes são cartas passadas na eleição. O Partido Socialista Brasileiro sepultou a possibilidade de mostrar o programa partidário, assim como em 2002. Ciro “lutou” até a última hora pela oportunidade de ser candidato, mas o partido não o queria. Já havia alertado que algo estava errado. É a velha história de um casal em fim de namoro: ela quer casar e ele quer acabar com o relacionamento (ou vice-versa). O namoro acabou e cada um vai para um lado, ou não, no caso do deputado. O futuro de Ciro na eleição é um mistério. Pode apoiar Dilma, o que seria natural; pode apoiar Serra, depois dos últimos elogios e das critícas sobre o caminho que o PSB tomou; ou até, de forma surpreendente, vir apoiar a principal terceira via, Marina Silva. O que parece ser difícil será Ciro se abster da eleição, já que gosta de ter um lado. Na entrevista dada ao “É Notícia”, Ciro foi bem claro: “Estou com Lula, não com Dilma”, o que significa que o socialista poderá buscar novos rumos.

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