A coragem de ser candidato ao governo
Não é qualquer um que trocaria um carro popular para concorrer a um luxuoso automóvel. O mesmo vale aos políticos. Dois parlamentares são pré-candidatos ao Governo do Rio Grande do Sul. Luís Augusto Lara e Beto Albuquerque têm as suas cadeiras garantidas à Câmara dos Deputados, só que querem mais. Querer ser governador não é poder. Com 11% e 4% respectivamente, Beto e Lara sabem que não será fácil conseguir a vaga dos favoritos José Fogaça e Tarso Genro, preparados para o segundo turno. Um ponto que beneficia a candidatura dos deputados é que o gaúcho gosta de renovar. Em 2002, as pesquisas indicavam que a disputa seria entre os favoritos Tarso Genro e Antonio Britto. O então Deputado Germano Rigotto abdicou a reeleição garantida à Câmara e conseguiu tirar Britto do segundo turno. Em 2006 o fato repetiu. Até os 43 minutos do segundo tempo tudo indicava que Olívio Dutra e Rigotto já estavam no páreo para o segundo turno, só que a então Deputada Federal Yeda Crusius conseguiu fazer com Rigotto o que ele fez com Britto em 2002. Foi para o segundo turno com Olívio e venceu. Yeda e Rigotto são exemplos de Deputados que colocaram em cheque a sua permanência na vida pública, mas há quem não conseguiu. É o caso de Alceu Collares e de Francisco Turra em 2006.
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