Os dois lados da Vaidade

Por mais que contrarie as opiniões da sociedade, a vaidade é um sentimento presente em todos, mas o que separa uma simples vaidade de um duro problema é a intensidade deste sentimento. Para alguém ser considerado “vaidoso propriamente dito”, deverá ser analisado os aspectos físicos e psicológicos deste indivíduo. Já, um “vaidoso moderado” pode enfrentar as dificuldades cotidianas com maior facilidade.

Em diversos casos a vaidade representa a diferença intelectual e a competência de candidatos que competem para algum interesse próprio. Sem esta vaidade não há lideres e não há a exploração do conhecimento para passar obstáculos e chegar ao baú de ouro, no final do arco-íris. O ex-presidente da República Fernando Collor de Mello apresentou-se como um vaidoso, conquistando o voto feminino e conseqüentemente ganhou o pleito contra experientes da política, em 1989. Os opositores da época afirmaram que a vaidade e o personalismo excessivo derrubou o ex-presidente.

A vaidade não possui um significado somente. Ela representa um sentido amplo, pois forma vencedores e também manifesta atos de dissimulação, superioridade inútil, individualismo, personalismo, dificultando o relacionamento com seus conhecidos e assim cria diversas dificuldades cotidianas. Neste caso, a vaidade torna-se um problema grave que necessita de cuidados psicológicos, pois uma crítica ao vaidoso pode criar uma grande desavença.

O dicionário Michaelis especifica a vaidade como uma qualidade e como um defeito. Diz, negativamente, que é a qualidade do que é vão, mas positivamente, pode servir para ganhar a admiração alheia.