Com o passar do tempo, o cinema brasileiro vem mostrando a sua força. As pessoas de mais idade afirmam que há anos atrás não havia cinema, somente filmes vulgares. Os tempos mudaram e o Brasil mostrou seu potencial participando freqüentemente do Oscar, principal prêmio do cinema mundial.
Filmes como “O auto da compadecida”, “Dois filhos de Francisco” e “Central do Brasil” são ícones do nosso cinema. O sucesso destes filmes pode estar presente na alta capacidade de suas produções, somada a uma linguagem que adapta a um perfil de público crescente. Além disso, o cinema vem se aproximando do povo, onde as empresas produtoras investem em baixos custos ao espectador e na divulgação dos seus produtos. A regionalização é outra característica que pode ser considerada, pois os brasileiros descobrem outras culturas de vários pontos do País.
Porém, é difícil dizer que o cinema é um meio fluente pela grande massa. Basta comparar o público de um filme com alta bilheteria com a audiência das três maiores redes nacionais de televisão: o cinema fica com uma grave desvantagem. Já, se compararmos o cinema com o teatro ou com o público de uma partida de tênis, veremos uma grande vantagem ao cinema, que está popularizando a sua estrutura.
O cinema brasileiro no passado, tirando a vulgaridade, possui uma característica muito importante. Um grande ator brasileiro pode ser considerado o pioneiro do “cinema popular”, falo em Mazzaropi. Seus filmes, protagonizados pelo personagem Jeca Tatu, apresentava uma linguagem extremamente popular e foram sucessos de bilheteria. São assistidos até hoje.
Filmes como “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite” apresentam uma realidade que muitos presenciam no Brasil. Também há filmes considerados “elitistas”, que não apresentam a linguagem da cultura do povo e filmes históricos, como “Olga”, que levam a curiosidade do espectador conhecer a trama. Em geral, nosso cinema vem se aproximando das camadas populares e da cultura do povo, que resulta no aumento de espectadores e na popularização dos filmes.
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