O Ensaio Geral para 2010

Desde 1989 não está se levando a sério uma eleição como esta que está por vir. Logo ao apagar das luzes da eleição municipal de 2008, a sol já nasceu e a largada para 2010 já está em andamento.

José Serra (PSDB), Dilma Rouseff (PT) e Heloisa Helena (PSOL) já estão ensaiando suas campanhas eleitorais. Ciro Gomes (PSB) e Fernando Collor (PTB) não estão interessados, mas não confirmam as suas não-candidaturas. Ciro poderá ser a surpresa de 2010. O PT está arriscando em escolher Dilma para seguir o modelo de governo de Lula. Se o PT acordasse e oferecesse a candidatura do Presidente ao PSB, a chance de se aproximar de José Serra na eleição cresce muito.

O PMDB é outro partido que ninguém entende, nem os próprios peemedebistas. O governador do Paraná Roberto Requião é carismático e popular, poderia com seu poder de convencimento retirar qualquer partido do segundo turno – seja PT e PSDB – podendo até vencer a eleição. Outro nome que seria surpresa se estivesse no PMDB seria Aécio Neves, mas esse não sai do PSDB. Aécio será vice com de Serra, se as coisas não mudarem. Democratas, PPS e PV não estão pensando em ocupar a vice-presidência, mas em vencer a eleição em conjunto.

No Rio Grande do Sul, a polaridade pode já estar definida entre PT e PMDB. Um fato pode acabar com esta polaridade que Yeda dissolveu em 2006: a possível aliança entre PSB, PP, PPS, PDT, PTB e PCdoB. Estes partidos caso se aliem possuirão o maior tempo de rádio e televisão e divulgará ao máximo qualquer nome importante que se candidate pela coligação. Tudo indica que PSB, PPS e PCdoB seguem a parceria de 2008 e indicarão o nome do deputado Beto Albuquerque ao governo do Estado. Já, se o PDT, PTB, PP e até o PMDB entrar na “parada”, tudo pode mudar. Manuela D’Ávila corteja o ex-governador Germano Rigotto para ser o candidato pelo “blocão”. O problema é que grande parte dos eleitores do peemedebista são “anti-PT” e Manuela que quer Rigotto apóie Dilma. Vai que o segundo turno seja entre Tarso Genro e Germano Rigotto? Como ficará a situação de Serra? de Rigotto? de Manuela? Então por isso acredito que essa aliança com o PMDB não deslancha.

Caso Fogaça seja candidato e a situação da governadora piore do que já está, não duvido que o PSDB indique o candidato a vice-governador na chapa do prefeito de Porto Alegre. Paulo Feijó (Democratas) e Beto poderão ser as surpresas (que Yeda foi em 2006 e Rigotto foi em 2002) e Pedro Ruas (PSOL) estará lá para por o dedo na cara de todo mundo... PSDB, PT PMDB e PSB. Já a Yeda..., as batatas! (trecho do livro “Quincas Borba”).

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