Arrependimento é Tudo

A sociedade já conhece uma frase que está há muito tempo em nosso cotidiano: “... e se o arrependimento matasse?”. Este sentimento nos leva a uma sensação de culpa extrema e uma vontade de desfazer a maldade cometida. Todos já foram vítimas e culpados em diversos casos de intrigas. Não estou aqui para ser julgador, pois nem moral teria para tal poder.

Quando alguém nos magoa duramente e após arrepender-se, vem pedir perdão e faz algo para reparar o erro, teremos dois sentimentos espontâneos: um deles é o conforto, pois tiramos um “peso” da nossa vida e o outro sentimento é o mais difícil de decidir - o perdão -. A escolha deste sentimento fundamental dependerá do fato ocorrido e da nossa força de vontade para esquecer da agressão sofrida.

Não é em todos os casos, que somos vítimas. Há fatos em que estamos do outro lado do “balcão”. Se abrirmos o diário da vida, veremos diversos casos. Faço questão de contar um evento em que eu fui personagem. Um colega estava apresentando déficit de ensino, e ao invés de ajudá-lo a melhorar comecei a agredi-lo verbalmente com termos referentes à ignorância. Em questão de tempo, percebi que estava cometendo um ato terrível e acabei mudando meu comportamento, até notar que eu estava querendo o melhor para o colega. Acabamos nos transformando em grandes amigos.

Rever conceitos, fazer o bem, criar um bom vínculo e questionar nossos atos são soluções para mantermos um ambiente saudável. Quando transgredimos, devemos reparar o erro primeiramente conosco e depois, com quem não merece a agressão.