PSOL "racha" e crise abala seu futuro

O Partido Socialismo e Liberdade parecia ser o partido da “unidade socialista”. Só parecia. O PSOL está dividido no o grupo que apóia a abertura a alianças e no grupo que defende a coerência da sua criação. O que mais impressiona é que a líder da ala que defende alianças esdrúxulas com partidos como PRTB e PMN é Heloisa Helena. Luciana Genro também faz parte do grupo que pretendia apoiar o PV de Marina Silva, que irá junto com o PSDB e com o DEM no Rio de Janeiro. O PSOL realizou pré-convenção e o grupo vencedor é o que defende a união entre PSOL, PSTU, PCB e só. O nome escolhido é de Plínio Arruda Sampaio. Como o grupo derrotado sabia que perderiam nas prévias, decidiram boicotar a votação. Como justificativa ao boicote, os perdedores chamaram o ato de golpe, como pode ser visto no site do ex-pré-candidato Martiniano Cavalcante. PSTU e PCB desistiram da frente, já que com o PSOL em crise, não há condições para a união. Corre-se o risco do partido dividir-se em dois, pois o grupo contrário a Plínio poderá não apoiá-lo na eleição deste ano. Se isto ocorrer, será uma incoerência a toda a história da criação do partido, independente da sua ideologia.

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