Um Senado cada vez mais "vermelho"

A tendência é que o Senado Federal perca toda a importância que tem na atual legislatura. Corre o risco de virar uma casa de “puxa-saquismo” à Presidente Dilma. Por quê? A máquina federal conseguiu expurgar vozes que se levantavam contra o governo. São exemplos: Mão Santa (PSC-PI), Heráclito Fortes (DEM-PI), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Arthur Virgílio (PSDB-AM), entre outros. Serão substituídos por pessoas que estarão lá só para defender o governo. No Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos (PP) e Paulo Paim (PT) foram os vitoriosos. Ana diz que fará oposição construtiva e Paim segue governista, porém com discordâncias pontuais. A surpresa foi a não-vitória de Germano Rigotto (PMDB), ex-governador do estado. Creio que Rigotto foi vítima do “suicídio político” que integrantes do partido promoveram. Abgail Pererira (PC do B) foi decisiva para a vitória de Paim, já que tirou votos que seriam direcionados ao conterrâneo Rigotto. Até então desconhecida, a comunista teve mais votos que Yeda.

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