E os 24% do PMDB no estado?

José Fogaça estava praticamente no segundo turno em junho e perdeu o rumo com a campanha na TV. Foram erros que não davam para entender. Como colocam um dilmista na coordenação da campanha de Fogaça, quando a maior parte do PMDB-RS estava com Serra? A aliança PDT-PMDB mostrou desunião quando considerável parte do partido de Brizola migrou para Tarso justificando coerência à aliança nacional. É o que o resultado nos municípios onde o PDT é forte mostraram. Sem os erros da campanha, os 4% que definiram a vitória de Tarso Genro no primeiro turno poderiam ser contabilizados na “conta” de Fogaça. A bela campanha municipal de 2008 foi um fracasso em 2010, talvez pelo espírito do “já ganhou”. Não culpo o fracasso da campanha de Fogaça pela neutralidade, mas poderia ter cedido espaço ao Indio da Costa (do DEM que apoiou o ex-prefeito). Seria inovador ver os dois principais candidatos a vice-presidentes apoiarem o mesmo candidato. Era a demonstração maior do slogan “a mudança se faz com todas as forças”. Todavia, se este fosse o real motivo da derrota, os votos de Fogaça migrariam para Yeda e não para Tarso, como ocorreu.

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