Por que Wilson Lima trocou o certo pelo duvidoso?

Acompanhei as eleições para o “mandato tampão” de Brasília. O deputado Wilson Lima (PR) governava Brasília desde a renuncia de Paulo Octávio (sem partido) e decidiu abrir mão concorrer a reeleição à Deputado Distrital para ser candidato ao “mandato tampão” de apenas cinco meses. Quando soube disso, logo pensei que Lima tinha feito um acordo com as maiores bancadas (PMDB e DEM) para disputar as eleições de outubro com o mandato na mão. Estava errado. Ou ele que estava? Quando o PMDB lançou a candidatura de Rogério Rosso, algo tinha dado errado. Lima, que achava que podia vencer, teve apenas quatro votos, conta treze (mais de 50%) de Rosso. Wilson Lima não tem mais alternativa, já que não pode ser candidato à reeleição, pois teria que se descompatibilizar do cargo até o dia 2 de abril. Perdeu uma reeleição garantida que lhe daria quatro anos de mandato parlamentar por três míseros meses de governo. Você trocaria 20 mil reais por uma cartela da Mega Sena com o prêmio de 20 milhões de reais? Eu não.

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